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Tirinha da vez

Tirinha da vez
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

HISTÓRIA SEM FIM



Vivia lá pelas Arábias um famoso sábio chamado Sabid, que recebia em sua casa todo tipo de gente. Conta-se que certo dia apareceu sem mais nem menos, o número Nove em pessoa à sua porta. Calculando, porém, que era um número bastante natural, Sabid o fez entrar.
Sabid assim se pronunciou:
-Diga-me, alegébrico Nove, em que posso ajudá-lo?
-Como o senhor me conhece?, perguntou o algarismo.
-Ora, um sábio deve estar sempre atualizado com as últimas novidades. Além do mais fui amigo do grande sábio Al Sabim.
~Oh! Você conheceu Al Sabidim, o venerável sábio que me criou? Então vim ao lugar certo. Gostaria de lhe fa?er uma pergunta, senhor sábio.
-Pois não.
Bem, quero saber como faço para chegar ao infinito. O Sábio refletiu por alguns instantes.
Hum... uma pergunta interessante...por que você quer chegar ao infinito?
O algarismo suspirou: - estou cansado da rotina. Sei que sou o maior de todos os algarismos, mas isso já é pouco para mim
-Sei, respondeu distraidamente o sábio. Na verdade, estava meditando exatamente sobre isso nesses dias. Sabid pensou ainda um pouco.
-Bom.,, onde estão os outros?
-Os outros algarismos? Faz tempo que não os vejo. Humm vamos precisar de todos aqui. Todos?!Tem certeza! Mas não precisa! Sabid respondeu:
- Vossa quantidade, me perdoe; mas nunca se soube que alguém que tenha chegado ao infinito sozinho. Se conseguir, poderia ensinar este pobre sábio?
No dia seguinte, a sala estava cheia de números.
-Então, já estamos todos?, perguntou Sabid. Sim!
Mas não vejo o Zero... onde ele está? o Zero?, perguntou o Nove. Mas o Zero não conta!, afirmou.
-Como?!, exclamou Sabid. Todos olhavam para ele.
-Lamento, mas o Zero é fundamental para chegar ao infinito, completou. No dia seguinte, todos presentes, Sabid começou:
-É muito simples chegar ao infinito. A lógica é sempre recomeçar do Zero.
O quê!???, perguntaram todos, inclusive o Zero. Sabid escreveu o número Dez numa tábua.
Olhem para este número. Depois do Nove virá o Zero, só que acompanhado do Um. O Um serve para indicar quantas vezes já recomeçamos. Assim, formamos um novo número, a quem eu sugiro denominarmos Dez. O Sábio continuou a explicar e a tábua foi se enchendo de novos números.
-Continuando assim, depois do Dezenove recomeçamos de novo com o Zero. Mas, como recomeçamos pela segunda vez, entra na frente o Dois e se forma o Vinte.
Pouco a pouco, os números iam se combinando em outros números cada vez mais estranhos por meio das operações mais malucas.
-Mas alguma pergunta?, indagou o sábio.
E veio a casa dos quatrilhões, dos quitilhões, dos sextilhõies...e Sabid foi descançar. E todos perseguem o infinito até hoje. Felizes para sempre. Fim da história sem fim!
OBS: Quanto aquela tábua; alguém teve a ideia de copiá-la de um livro que por isso foi chamado de - oh! Que falta de criatividade infinita- TABUADA, o livro foi um sucesso!

MAGALHÃES,Francisco


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